sexta-feira, 23 de abril de 2010

Palestra no DRE-NB/NMP José Vanderlei Rolin

PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO INTERMEDIÁRIA /DRENB


PLANO DE AÇÃO
COORDENAÇÃO INTERMEDIÁRIA
ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

Coordenadora Intermediária: Leisy Regina de O. Lino
Matrícula: 33917-2






“Não é a Orientação Educacional a responsável pelos problemas dos alunos; todos são responsáveis na escola, mas o Orientador revela/desvela, analisa/reflete, ajuda/colabora na crítica desse processo. O que significa que a Orientação é um dos conhecimentos na rede de conhecimentos no mundo da educação.
Educação-Orientação. A relação nos sugere que estamos juntas.”(Grinspun,2001)


Apresentação
A Diretoria Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante, conta hoje, em seu quadro de servidores, com aproximadamente 50 Orientadores Educacionais. O exercício destes profissionais foi distribuído conforme as necessidades das escolas vinculadas à DRE. São elas: defasagem idade série e pedagógica; inclusão para a diversidade; evasão e violência escolar.
Atualmente temos este profissional atuando em todas as modalidades de ensino, realizando um trabalho que abrange toda a dimensão escolar, de caráter articulador e com todos os protagonistas da comunidade escolar, no resgate de ações mais efetiva e de uma educação de qualidade. Para tanto, busca conhecer a realidade e transformá-la, tornando-a mais justa e humana.
O Orientador Educacional contribui na organização, dinamização e no sucesso do processo educativo, conforme afirma Giacaglia e Penteado (2001. p.15): “participando do planejamento, da caracterização da escola e da comunidade, o orientador poderá contribuir, significativamente para decisão que se referem ao processo educativo como um todo.”
A Coordenação Intermediária atuará de maneira integrada com o Núcleo de Monitoramento Pedagógico, buscando conhecer a realidade das escolas, através dos instrumentos do NMP/DRE-NB (Plano de Ação DRE-NMP/2010), a fim de intervir de forma qualitativa e mais próxima das necessidades dos OEs e dos desafios presentes em seu contexto escolar. Portanto, a prática dos OEs deve estar vinculada às questões pedagógica e ao compromisso ético de contribuir na construção de uma escola democrática, reflexiva e cidadã. (Balestro, 2005). Nesta perspectiva o OE “integra-se ao trabalho pedagógico da instituição educacional e da comunidade escolar na identificação, na prevenção e na superação dos conflitos, colaborando para o desenvolvimento do aluno, tendo como pressupostos o respeito à pluralidade, à liberdade expressão, à orientação, à opinião, à democracia da participação e a valorização do aluno como ser integral.” (Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, Capítulo IV, Seção II, Art. 26) assim, consideramos que suas ações contribuirão de maneira considerável na melhoria dos índices de aprendizagem nas instituições públicas de ensino.
Com a participação efetiva do Orientador Educacional nas Coordenações Coletivas e com o assessoramento do NMP nas UPEs esperamos alcançar melhoria do processo de ensino e de aprendizagem no contexto escolar, contribuindo com a aprendizagem dos alunos, sem o desperdiço de tempo, com ações interventivas e preventivas à reprovação e ao abandono escolar e conseqüentemente transformando a nossa sociedade através de uma educação mais humanizada.
Diante de todas as demandas que o Coordenador Intermediário da Orientação Educacional acompanha dentro do Núcleo de Monitoramento Pedagógico, consideramos este plano flexível de modo a atender as necessidades de assessoramento do profissional em educação.

Objetivo Geral
Desenvolver e implementar ações que promovam a formação permanente do Orientador Educacional, em consonância com as atuais políticas públicas educacionais da SEE-DF, para que o mesmo possa intervir de maneira exitosa no processo de ensino e de aprendizagem.

Objetivos Específicos:
1. Desenvolver estudos para fixação de diretrizes das atividades relacionadas à orientação educacional nas unidades de ensino;
2. Propor estratégias, visando estabelecer a coerência e intercomplementaridade da ação do OE local com todo o serviço pedagógico da escola, colaborando na melhora dos resultados dos índices de avaliações interna e externa. (*SAEB- Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica / *PROVA BRASIL- Avaliação do Rendimento Escolar / *PROVINHA BRASIL- Avaliação da alfabetização no início do Ensino Fundamental / *SIADE- Sistema de Avaliação do Desempenho das Instituições Educacionais do Sistema de Ensino do Distrito Federal / *IDDF- Índice de Desempenho da Educação do Distrito Federal)
3. Auxiliar, acompanhar e avaliar os projetos da orientação educacional nas UPEs da DRE-NB, contribuindo na melhoria da atuação deste profissional em seu contexto escolar
4. Promover a integração e articulação dos OEs/DRE-NB com outras DREs da SEE-DF, disseminando informações e facilitando o processo de descentralização e regionalização das metas e ações dos planos e projetos na área da educação, de forma a assegurar a oportunidade de crescimento com a troca de experiências exitosas realizadas nas escolas do DF.
5. Assessorar na elaboração, execução e avaliação do Plano de Ação do OE local, prestando-lhes assistência técnico-administrativa e organizacional.
6. Viabilizar o assessoramento pedagógico em articulação com as coordenações intermediárias do Ensino Especial (Salas de Recursos) e do Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem.
7. Subsidiar os OEs com instrumentos que viabilizem a progressiva autonomia pedagógica das unidades de ensino.
8. Apoiar, em parceria com o NAPOE (Núcleo de Apoio Pedagógico e Orientação Educacional) programas de capacitação e aperfeiçoamento dos orientadores educacionais.
9. Identificar e divulgar publicações, estudos e projetos de interesse para OE.
10. Proporcionar espaços que promovam a visibilidade do trabalho OE nas UPEs.
11. Articular-se com a rede social, de forma a contribuir na integração dos OEs (DRE-NB) com as instituições públicas de proteção a criança e ao adolescente.
12. Orientar e esclarecer os gestores sobre as atribuições do orientador educacional, quanto aos aspectos pedagógico e administrativos nas UPEs, fornecendo subsídios que os assegurem a melhor atuação.
13. Articular-se, permanentemente, com as coordenações intermediárias do NMP (DRE-NB), promovendo a integração dos programas e projetos para a melhoria da aprendizagem, defasagem idade série e a redução da violência nas instituições públicas de ensino com o orientador educacional.
14. Promover estudos para subsidiar o processo de atendimento da demanda escolar no processo de inclusão.
15. Cumprir as atribuições do Coordenador Intermediário da Orientação Educacional conforme prevê o Regimento Interno da SEE_DF, na Orientação Pedagógica da Orientação Educacional e Orientações do NAPOE (Núcleo de Apoio Pedagógico e Orientação Educacional)
16. Prestar assistência individual ao OE nas dificuldades encontradas na aplicação do seu planejamento.
17. Executar outras atividades inerentes à área de atuação.
Procedimentos
1. Remanejamento interno dos OEs, atendendo as escolas desta DRE com no mínimo (01) um OE por UPE.
2. Realização do mapeamento/2010 dos OEs solicitado pelo NAPOE (Núcleo de Apoio Psicopedagógico e Orientação Educacional).
3. Realização da Coordenação Coletiva Pedagógica semanal, obrigatoriamente, às sextas-feiras, conforme prevê a Portaria Nº 04 de 21 de janeiro de 2010.
4. Realização de encontro pedagógico por segmento.
5. Organização da coordenação coletiva de maneira a atender as necessidades de todos os segmentos de atuação da orientação educacional.
6. Visitas periódicas às escolas para acompanhamento das ações do OE.
7. Participar das reuniões mensais de coordenações com o nível central, articulando com os OEs da DRE.
8. Avaliação bimestral do Plano de Ação de cada orientador.
9. Organização de momentos significativos de troca de experiências exitosas com outras DREs, em coordenação coletiva.
10. Construção de instrumentos com os OEs que facilitem a sua prática.
11. Desenvolvimento de temas pertinentes a sua atuação no contexto escolar.
12. Coordenações conjuntas com o Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem e Ensino Especial (Salas de Recursos) e da Política de Promoção da Cidadania e da Paz .
13. Construção de espaços que promovam a integração do grupo.
14. Construção de um blog dos Orientadores Educacionais da DRE-NB, a fim de divulgar os trabalhos realizados em nossas escolas.
15. Participação em cursos oferecidos pela EAPE/NAPOE.
16. Envio de relatórios ao NAPOE semestralmente conforme determinação da gerência.
Avaliação
"A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia. Não aquela que fazemos ou que estamos comprometidos a fazer quando nos encontramos na Escola, mas um outro tipo, como aquele em que avaliamos impressões e sentimentos. (...) É assim que, nas interações cotidianas, em casa, em nossa trajetória profissional, durante o lazer, a avaliação sempre se faz presente e inclui um julgamento de valor sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo, sobre o resultado de trabalhos.
Na ação escolar, a avaliação incide sobre ações ou sobre objetos específicos - no caso, o aproveitamento do aluno ou nosso plano de ação." Desta forma, o processo de avaliação será contínuo e permanente entre os profissionais envolvidos na aplicação deste Plano de Ação, sendo realizada individualmente ou em grupo. O registro será feito em instrumento próprio e com apreciação da Diretoria Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante/Núcleo de Monitoramento Pedagógico e dos Orientadores Educacionais vinculados as UPEs desta DRE.
Instrumentos de acompanhamento
1. Ficha perfil individual do OE.
1.1. Ficha Perfil da UPE (Plano de Ação 2010 DRE-NB/NMP)
2. Roteiro e relatório de visita às UPEs.
3. Ficha de avaliação do planejamento anual do OE intermediário e local.
4. Controle de freqüência na coordenação coletiva semanal.
5. Ficha de acompanhamento da coordenação intermediária do OE local.
5.1. Fichas de acompanhamento do orientador educacional na unidade de ensino.
6. Instrumentos de acompanhamento do NAPOE -Núcleo de Apoio Psicopedagógico e Orientação Educacional
6.1. Mapeamento de OE por DRE/NAPOE
6.2. Coordenações coletivas/NAPOE
6.3. Registro Mensal das Ações do Coordenador Intermediário/NAPOE
6.4. Plano de ação Anual 2010/NAPOE
6.5. Relatório Semestral/NAPOE
6.6. Levantamento semestral das ações do OE local/NAPOE
Apresentação por segmento da Coordenação Pedagógica Coletiva semanal- Visa proporcionar a ampliação e organização da coordenação coletiva de maneira a atender as necessidades de todos os segmentos de atuação da orientação educacional. Esses momentos foram divididos em quatro módulos de apresentações: Educação Infantil, Séries Iniciais, Séries Finais e Ensino Médio. Os orientadores foram organizados em equipes pelo critério de proximidade e quantitativo de OEs por escolas. Cada equipe apresenta uma única vez durante o ano. As equipes ficam com a responsabilidade de organizar a coordenação coletiva, da sexta-feira, destinada ao seu dia. Os temas serão de acordo com a área de interesse do grupo. Deverá ser encaminhado à coordenação intermediária o assunto e a solicitação de cópia de material com antecedência.

Coordenação Compartilhada entre os profissionais da orientação educacional, pedagogos/ psicólogos do SEAA e professores das salas de recursos.
Encontro entre as DREs “Desvelando a Prática da Orientação Educacional no Contexto Escolar”
Cronograma (previsto) das ações de 2010 –
Coordenação Intermediária da Orientação Educacional/NMP

DATAS AÇÕES DA COORDENAÇÃO COLETIVA TEMA RESPONSÁVEIS
05/02 Escola
12/02 Coordenação CREI – DRE-NB/NMP Coord. Inter.
19/02 Escola
26/02 Coordenação CREI - DRE-NB/NMP Plano de Ação 2010 Coord. Int. Coord. Inter.

DATAS AÇÕES DA COORDENAÇÃO COLETIVA TEMA RESPONSÁVEIS
05/03 DRE-NB Plano de Ação do OE local.
12/03 DRE-NMP (Compartilhada) “Adequação Curricular” Cood. Int.: OE, SEAA e EE
19/03 Ed. Infantil “A Orientação Educacional e sua atuação na educação infantil.” CEI-NB e CAND.
26/03 Séries Iniciais “Saúde Mental” Dra Maria do Socorro
EC 03, 04, 05 NB e CAIC JK

DATAS AÇÕES DA COORDENAÇÃO COLETIVA TEMA RESPONSÁVEIS
02/04 FERIADO FERIADO FERIADO
09/04 DRE-NB
16/04 I Encontro DREs Núcleo Bandeirante, Guará e Santa Maria “Desvendando a Prática da Orientação Educacional no contexto escolar.” - Clemência /CEI-NB - Alessandra /JI RF I - Andréa Rosa/ CEF Metro - Joyce DRE- - Michelle /EC JB - Fabiane e Neuma /CEM JK e EC 01 RF II - Andréa, Tânia e Aline DRE-PP e CEM JK
23/04 Séries Finais CEF 01 NB, CEF METRO, CEF TELEBRASÍLIA
30/04 Ensino Médio CEM - NB

DATAS AÇÕES DA COORDENAÇÃO COLETIVA TEMA RESPONSÁVEIS
07/05 DRE-NB Conhecimento do acervo da videoteca da GETEC -3901-6800 / 3901-2598 juliana.tarsia@se.df.gov.br Coord. Int.OE
14/05 II Encontro DREs Núcleo Bandeirante, Guará e Santa Maria
21/05 Ed. Infantil CEIN NB/ J I RF II/ CEIC
28/05 Séries Iniciais EC JB, EC 01, 02 e CREI CAND.

DATAS AÇÕES DA COORDENAÇÃO COLETIVA TEMA RESPONSÁVEIS
04/06 RECESSO
11/06 DRE-NMP
18/06 Séries Finais CEF AROURBANO CEF V. BONITA
25/06 Ensino Médio CEM - JK

DATAS AÇÕES DA COORDENAÇÃO COLETIVA TEMA RESPONSÁVEIS
02/07 II Caminhada da OE (Compartilhada?)
09/07 ESCOLA
16/07 RECESSO ESCOLAR
23/07 RECESSO ESCOLAR
30/07 DRE-NMP (Avaliação)

DATAS AÇÕES DA COORDENAÇÃO COLETIVA TEMA RESPONSÁVEIS
06/08 Ed. Infantil CEIN NB/ J I RF II/ CEIC
13/08 Séries Iniciais EC ARNIQUEIRA EC 01 RF I, EC RURAL
20/08 DRE-NMP
27/08 Séries Finais CEF 02 RF I CEF 03 RF I

DATAS AÇÕES DA COORDENAÇÃO COLETIVA TEMA RESPONSÁVEIS
03/09 Ensino Médio CEM RF I
10/09 Semana do deficiente (compartilhada)
17/09 DRE-NMP
24/09 Ed. Infantil CEI RF II ou CEI NB/CAND E JI RF II

DATAS AÇÕES DA COORDENAÇÃO COLETIVA TEMA RESPONSÁVEIS
01/10 Séries Iniciais EC 01 e 02 RF II EC AGROVILA e IDHAB
08/10 III Encontro DREs Núcleo Bandeirante, Guará e Santa Maria
15/10 FERIADO
22/10 Séries Finais CEF 01 RF II/CEF 02 RF II
29/10 Ensino Médio CED RF II ou CEM NB/ JK E CEM RF I

DATAS AÇÕES DA COORDENAÇÃO COLETIVA TEMA RESPONSÁVEIS
05/11 DRE-NB
12/11 Apresentação projetos 2010
19/11 Avaliação
26/11 Confraternização OE

DATAS AÇÕES DA COORDENAÇÃO COLETIVA TEMA RESPONSÁVEIS
03/12 Dia 04/12 do Orientador Educacional
10/12 ESCOLA/Confraternização DRE
17/12 Escola

ORGANIZAÇÃO DAS ESCOLAS POR SEGMENTO
Nº ESCOLA MODALIDADES DE ENSINO
Total alunos E. Esp Ed. Inf. S. Iniciais S. Finais E. Médio
01 CEIN-NB 518 X
02 CEIC-CAND. 371 X
03 CEI – RF II 603 X
04 JARDIM INF. RF II 515 X
05 EC 03 NB 529 X
06 EC 04 NB 423 X
07 EC 05 NB 317 X
08 CAIC JK 576 X X X X
09 EC IPÊ * 170 X X
10 EC KANEGAE * 140 X
11 EC JARDIM BOTÂNICO 465 X X
12 EC 01 CANDANGA 470 X
13 EC 02 CANDANGA 613 X
14 CREI Cand. X X X
15 CEF V.BONITA 493 X X X
16 EC ARNIQUEIRA 171 X
17 EC 01 RF I 969 X
18 EC RURAL RF II 172 X X
19 IDHAB 161 X
20 EC AGROVILA 257 X
21 CEF METRO 436 X X X X
22 CEF TELEBRASÍLIA 721 X X X
23 EC 01 RF II 451 ? X
24 EC 02 RF II 796 X
25 CEF 02 RF II * 995 X X
26 CEF AGROURBANO 475 ? X X
27 CEF 01 RF II 1.659 X
28 CEF 02 RF I 1.089 X
29 CEF 03 RF I 860 X X
30 CEF 01 NB 970 X
31 CEM – NB 1.101 X
32 CEM - JK 1.736 X
33 CEM RF I 1.177 X
34 CED 01 RF II * 1.192 X
*Não tem Orientador Educacional
CRONOGRAMA DAS APRESENTAÇÕES
SEGMENTO EQUIPES DATAS
EDUCAÇÃO INFANTIL CEIN NB 19/03/2010
JARDIM INFÂNCIA RF II 21/05/2010
CEIC 06/08/2010
CEI RF II ou
CEI NB/CAND E JI RF II 24/09/2010
SÉRIES INICIAIS EC 03, 04, 05 NB e CAIC JK 26/03/2010
EC JB, EC 01, 02 e CREI CAND. 28/05/2010
EC ARNIQUEIRA
EC 01 RF I, EC RURAL 13/08/2010
EC 01 e 02 RF II
EC AGROVILA
IDHAB 01/10/2010
SÉRIES FINAIS CEF 01 NB, CEF METRO, CEF TELEBRASÍLIA 23/04/2010
CEF AGROURBANO
CEF VARGEM BONITA 18/06/2010
CEF 02 RF I
CEF 03 RF I 27/08/2010
CEF 01 RF II
CEF 02 RF II 22/10/2010
ENSINO MÉDIO CEM - NB 30/04/2010
CEM - JK 25/06/2010
CEM RF I 03/09/2010
CED RF II ou
CEM NB/ JK E CEM RF I 29/10/2010
Período de execução
Durante o ano letivo de 2010.
Bibliografia
• Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, SEE-DF, 2010.
• GRINSPUN, Mírian P. S. A Orientação Educacional: conflitos de paradigmas e alternativas para a escola. São Paulo: Cortez, 2001
• Portaria Nº 04, de 21 de janeiro de 2010 da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.
• Regimento Interno da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. (2010)
• Orientação Pedagógica da Orientação Educacional – da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (2006)
Anexos
“Grande vantagem do SIADE é saber onde precisamos melhorar” afirma o governador.
26/05/2009
As 539 escolas da rede pública avaliadas vão receber boletins cada uma com seu próprio resultado a partir desta semana para verificar o que os alunos não aprenderam e trabalharem focadas para corrigir as falhas do ensino
Na abertura do Seminário de Apresentação dos Resultados do SIADE, nesta terça-feira, 26/05, no auditório do Quartel General do Exército, o governador José Roberto Arruda, pediu às equipes diretoras das 539 escolas que participaram da avaliação que a partir de agora, com os resultados nas mãos, se empenhem para corrigir as falhas do sistema de ensino, e ponderou: “A grande vantagem da avaliação não é saber onde a gente melhorou e sim onde precisamos melhorar. Os relatórios pedagógicos darão a cada professor, instrumentos para que ele identifique o que os alunos sabem menos e em que parte do conteúdo programático eles têm de melhorar”.
O SIADE foi implantado pela Secretaria de Educação em 2008 para verificar a qualidade do ensino oferecido pelas escolas públicas, Os resultados mostram que os professores da rede pública devem comemorar os índices de aprendizagem alcançados pelos alunos das 2ª e 4ª séries; se preocupar muito com os da 6ª série; e trabalhar muito para melhorar os da 8ª série do Ensino Fundamental e 3º ano do Médio, onde o DF manteve as médias do País - conforme comparação com o SAEB, que adota a mesma metodologia e possui escala e matriz de avaliação compatível com o SIADE.
“O objetivo do Siade é obter um diagnóstico da rede. É preciso que nós nos conheçamos para que possamos tomar medidas necessárias para melhorar a educação pública aqui no DF. Nós tínhamos indicadores fornecidos pelo MEC de que estávamos bem nas séries iniciais, não tão bem nas séries finais e continuávamos na média no ensino médio. Hoje, conseguimos identificar onde devemos atacar para que essa queda de rendimento nas séries finais possa ser corrigida”, detalhou o secretário de Educação.
Arruda observou que os resultados permitirão aos professores intervirem imediatamente para corrigir falhas do ensino, verificar o que seus alunos não estão aprendendo e então adotarem medidas que melhorem o aprendizado. Já a partir dessa semana, as 539 escolas que participaram das provas receberão um boletim apontando essas falhas em cada escola. O boletim reflete o resultado de escola por escola. Junto, receberão relatórios pedagógicos que permitirão aos professores trabalharem focados no que os alunos não estão aprendendo.
Reprovação, abandono e distorção em queda
“Se trabalharmos bem posso assegurar que nos sairemos muito bem nas próximas avaliações. Instrumentos para isso não nos faltam mais”, afirmou o secretário, que, em sua palestra, apresentou dados com base nos censos de 2006 e 2008 demonstrando que a reprovação, o abandono e a distorção idade-série (alunos atrasados) já começaram cair.
De um censo para o outro, a reprovação caiu 38,53% - de 56.470 para 34.710; o abandono 37,34% - de 8.943 para 5.604; e a distorção nas séries iniciais do Ensino Fundamental 13,80% - de 32.680 para 162.812 matriculados em 2006 para 28.171 para 181.171 matriculados em 2008. Agora, com os programas de aceleração implantados pelo governo, os números da distorção devem cair ainda mais: 12.466 alunos defasados das séries finais do Fundamental saltaram em torno de dois anos em 2008 passando direto para o 1º ano do Ensino Médio em 2009.
“Os indicadores nos mostram que estamos no rumo certo e temos plenas condições de reduzir sensivelmente a reprovação e o abandono e zerar a distorção até 2010″, afirmou o secretário, acrescentando que o resultado natural é a melhoria dos indicadores das avaliações, que também apresentam melhoria da rede pública, conforme os do IDEB 2005 e 2007: nas séries iniciais da Fundamental subiram de 4,8 para 5; nas finais, de 3,8 para 4; e no Ensino Médio de 3,6 para 4.
“Os dados só demonstram que estamos crescendo, mas é pouco. O momento é de trabalho”, diz o secretário, justificando que ainda estamos longe das metas fixadas pelo Ministério da Educação para 2021: 6,5 para as séries iniciais do Fundamental; 5,3 para as finais e 4,8 para o Médio. As médias precisam aumentar, respectivamente, 30%, 32% e 23%.
O secretário conclui:
“Ou seja: precisamos trabalhar muito e o SIADE é o melhor caminho para chegarmos lá”.
ASCOM / Fotos: Júlio Fernandes
SAEB e Prova Brasil - Diferenças e semelhanças
Diferenças e semelhanças
Prova Brasil SAEB
A prova foi criada em 2005. A primeira aplicação ocorreu em 1990.
Sua primeira edição foi em 2005, e em 2007 houve nova aplicação. É aplicado de dois em dois anos. A última edição foi em 2005. Em 2007 houve nova prova.
A Prova Brasil avalia as habilidades em Língua Portuguesa (foco em leitura) e Matemática (foco na resolução de problemas) Alunos fazem prova de Língua Portuguesa (foco em leitura) e Matemática (foco na resolução de problemas)
Avalia apenas estudantes de ensino fundamental, de 4ª e 8ª séries. Avalia estudantes de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e também estudantes do 3º ano do ensino médio.
A Prova Brasil avalia as escolas públicas localizadas em área urbana. Avalia alunos da rede pública e da rede privada, de escolas localizadas nas áreas urbana e rural.
A avaliação é quase universal: todos os estudantes das séries avaliadas, de todas as escolas públicas urbanas do Brasil com mais de 20 alunos na série, devem fazer a prova. A avaliação é amostral, ou seja, apenas parte dos estudantes brasileiros das séries avaliadas participam da prova.
Por ser universal, expande o alcance dos resultados oferecidos pelo Saeb. Como resultado, fornece as médias de desempenho para o Brasil, regiões e unidades da Federação, para cada um dos municípios e escolas participantes. Por ser amostral, oferece resultados de desempenho apenas para o Brasil, regiões e unidades da Federação.
Aplicação em 2007: 5 a 20 de novembro. Aplicação em 2007: 5 a 20 de novembro.
Parte das escolas que participarem da Prova Brasil ajudará a construir também os resultados do Saeb, por meio de recorte amostral. Todos os alunos do Saeb e da Prova Brasil farão uma única avaliação.
Fonte: Inep SAEB – Prova Brasil
Prova Brasil mede competências e habilidades dos estudantes
Brasília, 2/6/2009 – Os resultados da Prova Brasil não seguem a lógica das provas clássicas que avaliam conteúdos. Por exemplo, essas avaliações não vão de zero a dez e não têm relação direta com a quantidade de questões acertadas. Suas médias são apresentadas em uma escala de desempenho.
A escala descreve as competências e as habilidades que os alunos são capazes de demonstrar e é única para as séries avaliadas, em cada disciplina. Ela apresenta os resultados de desempenho dos estudantes de cada uma dessas séries, em uma mesma métrica.
A escala é numérica e varia de 0 a 500. Como os números indicam apenas uma posição, é feita uma interpretação pedagógica dos resultados por meio da descrição, em cada nível, do grupo de habilidades que os alunos demonstraram ter desenvolvido, ao responderem às provas.
É possível saber, pela localização numérica do desempenho na escala, quais habilidades os alunos já construíram, quais eles estão desenvolvendo e quais ainda faltam ser alcançadas. Não se espera que alunos da 4ª série alcancem os níveis finais da escala, pois estes representam as habilidades desenvolvidas ao longo de todo o percurso da educação básica.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) criou uma página eletrônica sobre Prova Brasil e o Saeb, com informações mais detalhadas sobre as avaliações, dúvidas frequentes e resultados.
(Assessoria de Comunicação Social)
Prova Brasil permite fazer diagnóstico da situação da educação no país
Brasília, 2/6/2009 – A Prova Brasil visa avaliar o desempenho em língua portuguesa e matemática de estudantes de 4ª e 8ª séries (5° e 9° ano) de escolas públicas. Com os resultados do exame, é possível fazer um diagnóstico da situação nacional e regional da educação no país. Os dados são utilizados para calcular o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e melhorar a qualidade do ensino básico, uma das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).
Implantado em 2005, o exame é organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em parceria com as redes estaduais e municipais de educação. Como todos os alunos das turmas avaliadas fazem prova, pode-se medir o desempenho por escola e por município. A outra avaliação da educação básica, o Saeb, que também avalia as mesmas séries e o ensino médio, mas por amostragem, permite apenas mensurar o desempenho nacional, por região e por estado.
Ao conhecer o desempenho dos alunos, o diretor tem como saber a real situação da escola em relação às demais. Os resultados da Prova Brasil permite aos dirigentes das escolas, inclusive, trocarem experiências de boas práticas pedagógicas. Além disso, secretários estaduais e municipais de educação podem, a partir do desempenho das escolas de sua jurisdição, elaborar políticas para reforçar a aprendizagem em sua localidade.
As questões da prova são elaboradas com base nas habilidades de leitura e interpretação e de raciocínio diante de problemas lógicos. Além dos testes, os alunos respondem a questionários para opinar sobre os professores, o diretor e a própria escola.
(Assessoria de Comunicação Social)
Prova Brasil foi criada para tornar detalhada a avaliação da educação no Brasil
Brasília, 2/6/2009 - A Prova Brasil foi criada em 2005, a partir da necessidade de se tornar a avaliação mais detalhada, em complemento à avaliação já feita pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Como a metodologia das duas avaliações é a mesma, elas passaram a ser feitas em conjunto, desde 2007. Uma não implica na extinção da outra, já que são complementares. No entanto, pela metodologia utilizada, nenhum aluno faz as duas avaliações.
O Saeb foi a primeira iniciativa brasileira, em escala nacional, para se conhecer o sistema educacional brasileiro em profundidade. Ele começou a ser desenvolvido no final dos anos 80 e foi aplicado pela primeira vez em 1990. Em 1995, o sistema passou por uma reestruturação metodológica que possibilita a comparação dos desempenhos ao longo dos anos. Desde a sua primeira avaliação, fornece dados sobre a qualidade dos sistemas educacionais do Brasil como um todo, das regiões geográficas e dos estados e Distrito Federal.
O Saeb é feito a cada dois anos e avalia uma amostra representativa dos alunos regularmente matriculados nas 4ª e 8ª séries (5º e 9º anos) do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio, de escolas públicas e privadas, localizadas em área urbana ou rural. Já a Prova Brasil é universal: todos os estudantes de 4ª e 8ª séries, de todas as escolas públicas urbanas do Brasil com mais de 20 alunos por turma, devem fazer a prova.
Por ser universal, a Prova Brasil expande o alcance dos resultados oferecidos pelo Saeb e fornece as médias de desempenho para o Brasil, regiões e unidades da Federação, para cada um dos municípios e escolas participantes.
A aplicação mais recente da Prova Brasil e do Saeb foi em 2007. Os resultados das avaliações são divulgados a toda a sociedade, mas não há nota individual por aluno.
(Assessoria de Comunicação Social)
Provinha Brasil
No Distrito Federal, o exame foi realizado pela primeira vez em junho de 2008. Foram avaliados 43.765 alunos do segundo ano de escolaridade, matriculados em escolas urbanas e rurais da Rede Pública de Ensino.
Esta avaliação é realizada no início do Ensino Fundamental a fim de fazer um diagnóstico da alfabetização, identificando eventuais problemas e dificuldades que as crianças enfrentam com a leitura e a escrita. O objetivo é sanar e ampliar as chances de um bom desenvolvimento da aprendizagem ao longo do Ensino Fundamental.
A Provinha Brasil difere em alguns aspectos de outras avaliações nacionais, como o SAEB - Sistema de Avaliação da Educação Básica e a Prova Brasil. Por exemplo, os resultados não serão analisados nem divulgados pelo Ministério da Educação. As provas serão corrigidas pelos próprios professores da rede e os resultados serão trabalhados pela SEDF com a finalidade de subsidiar políticas de melhoria da qualidade do ensino.
ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio 2008
Os concluintes do Ensino Médio do Distrito Federal estão entre os mais bem posicionados do país no último ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio de 2008.
O ENEM é uma avaliação criada pelo INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – com a finalidade de servir de medida para o estudante, ou seja, tem o objetivo de fornecer-lhe uma referência sobre seu desempenho em relação às competências e habilidades esperadas ao final da Educação Básica.
A avaliação é composta por uma redação e uma prova objetiva. Podem participar dela, concluintes do Ensino Médio (alunos matriculados no último ano deste nível de ensino) e egressos (estudantes que já concluíram o Ensino Médio).
No ano de 2008, os concluintes (alunos matriculados no último ano do Ensino Médio) da rede pública + privada do DF ficaram em 2° lugar no país na Redação (60,62 pontos) e em 1° lugar na Prova Objetiva (45,39 pontos), considerando as 27 Unidades da Federação. A escala do ENEM varia de 0 a 100 pontos.

40% dos alunos que fizeram a Provinha Brasil atingiram em 2009 a meta do MEC para 2022 29/06/2009
Eles alcançaram os níveis de proficiência 4 e 5, mas a SEDF inicia um fórum nesta terça, 30/6, para traçar estratégias que melhorem estes resultados na segunda etapa da Provinha, em novembro
A maioria dos 29 mil alunos da rede pública que fizeram em março a primeira etapa da Provinha Brasil de 2009 atingiu a meta estabelecida pela Secretaria de Educação para a avaliação: 25% deles atingiram o nível 3 da escala de proficiência da avaliação, 30% o nível 4 e 8% o 5, o mais elevado da escala. A meta da SEDF para a segunda etapa da Provinha, em novembro, é atingir em 2009 o objetivo estabelecido pelo Ministério da Educação para daqui a dez anos: levar estes 63% do nível 3 para o 4 e para o nível 3 os quase 38% que ficaram nos níveis 1 e 2. (Confira a escala de proficiência abaixo)
Para alcançar esta meta, a Gerência de Ensino Fundamental realizará, nesta terça-feira, 30/06, o Fórum do Ensino Fundamental Anos Iniciais (clique para ver o folder), no auditório da UNIP - Universidade Paulista, na SGAS 913, Plano Piloto, a partir das 8h, quando mais de mil professores - diretores regionais de ensino, gestores das escolas e articuladores dos Centros de Referência em Alfabetização, entre outros técnicos, discutirão estratégias para se chegar lá por meio da melhoraria do aprendizado destes alunos.
"Como a Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica, acreditamos que é possível fazer intervenções capazes de atender as especificidades de nossos alunos e avançar", explica a chefe do Núcleo de Ensino Fundamental - Anos Iniciais, Elisângela Teixeira Gomes. "Não temos a pretensão de fazer todos os alunos atingirem o nível 4, entretanto pretendemos nos aproximar ao máximo disso", completa.
Para chegar ao nível 4, as crianças do 1º e 2º anos, de seis a 8 anos, precisam acertar de 21 a 22 das 24 perguntas da avaliação. O acerto demonstra que elas leem textos na ordem direta (início, meio e fim), compreendem o que leem, conhecem estrutura sintática simples (sujeito+verbo+objeto) e o vocabulário explorado comumente na escola, sabem localizar informações e fazer inferências.
Se obtiver êxito, o DF também atingirá este ano a meta estabelecida pelo IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica somente para 2022 - seis pontos em sua escala. Isso será possível se os alunos saírem do 2º ano alfabetizados - ou seja, se atingirem na Provinha Brasil o nível 4 ou 5.
Elisângela Teixeira afirma que o mais difícil, preocupante e que exigirá maior esforço conjunto será o trabalho com as crianças que ficaram entre os níveis 1 e 2, porque indicam que elas ainda estão no início da apropriação das habilidades referentes ao domínio do sistema alfabético.
Diagnóstico de alfabetização
A Provinha Brasil foi criada pelo Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais para fazer um diagnóstico do processo de alfabetização de crianças. É um exame de participação voluntária, oferecido às Unidades da Federação e aos municípios. O DF participa do processo desde 2008. A prova é elaborada pelo Inep, mas a responsabilidade pela sua aplicação, correção, análise e uso dos resultados é responsabilidade das UFs/municípios.
É, portanto, um instrumento que se soma a outros, como o SIADE - Sistema de Avaliação de Desempenho das Instituições de Ensino do Distrito Federal, no planejamento de ações voltadas para a melhoria da qualidade do ensino.
Em relação ao Brasil, Elisângela destaca que, em função da universalização do Fundamental de 9 anos, o DF se adiantou em relação a meta nacional, se aproximando significativamente da meta 4 ainda em 2009. O SIADE também evidenciou dados positivos do Fundamental - Anos Iniciais, o que indica melhora na nossa qualidade de ensino. Os dados dos últimos 10 anos do IDEB também mostram um crescimento ascendente dos Anos Iniciais.
Redefinindo estratégias
A avaliação sobre a utilização dos resultados deverá ser feita na escola, pelo professor, com acompanhamento dos coordenadores e supervisores pedagógicos, a partir dos seguintes parâmetros: organização do itinerário pedagógico e diagnóstico do nível de alfabetização da criança e da turma com o objetivo de identificar as dificuldades, assim como as capacidades de leitura e escrita dominadas pelos alunos e turmas.
Com base nesse diagnóstico, cabe definir as atividades que podem ser desenvolvidas para superar as dificuldades existentes. Desse modo, exemplifica a Elisângela Teixeira, o nível médio de alfabetização da turma, diagnosticado por meio da Prova Brasil, pode servir como referência para o estabelecimento de novas metas, para a revisão do planejamento e até para avaliar o desempenho profissional.
Paralelamente, os Centros de Referência em Alfabetização, com supervisão e apoio do Núcleo, vão fazer uma avaliação das dificuldades das instituições de ensino e atuar no sentido de identificar atividades que possam ser trabalhadas pelos professores e pelas escolas com a finalidade de superá-las.
Conforme explica Elisângela, no início do segundo semestre letivo deverão ser apresentados planos de ação com a descrição de como será feito o acompanhamento por parte destes centros. "Cada um vai atuar de acordo com as necessidades de cada DRE e de cada escola", esclarece ela.
Escala de proeficiência:
Nível 1 - até 13 acertos - início da apropriação das habilidades referentes ao domínio do sistema alfabético.
Nível 2 - de 14 a 17 acertos - consolidação das habilidades referentes ao conhecimento e uso do sistema de escrita, já associam adequadamente letras e sons, iniciando a leitura de palavras com vários tipos de estrutura silábica.
Nível 3 - de 18 a 20 acertos - consolidação da capacidade de ler palavras de diferentes tamanhos e padrões silábicos, frases com sintaxe simples (sujeito + verbo + objeto) e utilização de estratégias para ler, superficialmente, textos curtos.
Nível 4 - de 21 a 22 acertos - leitura de textos na ordem direta (início, meio e fim), de estrutura sintática simples (sujeito+verbo+objeto) e de vocabulário explorado comumente na escola. Localização de informações, inferências e compreensão do assunto do texto.
Nível 5 - de 23 a 24 acertos - domínio do sistema de escrita e da leitura compreensiva, acima do definido como aceitável para o fim do segundo ano de escolarização.
ASCOM - Marta Avancini


PORTARIA Nº 503, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2009.

Portarias - Índice de Desenvolvimento da Educação do DF

Dispõe sobre a Instituição do Índice de Desenvolvimento da Educação do Distrito Federal –IDDF

A Secretária de Estado de Educação do Distrito Federal, em exercício, no uso de suas atribuições regimentais e tendo em vista o disposto na Lei nº 4.036, de 25 de outubro de 2007, que dispõe sobre a Gestão Compartilhada nas Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal; no Decreto nº 29.244, de 02 de julho de 2007, que institui o Sistema de Avaliação do Desempenho das Instituições Educacionais do Sistema de Ensino do Distrito Federal; no Decreto nº 29.604, de 15 de outubro de 2008, que institui o Prêmio de Mérito do Desempenho Escolar das Instituições Educacionais do Distrito Federal – Pró-Mérito; e no Anexo V da Portaria nº 301, de 31 de julho de 2009 que apresenta o Termo de Compromisso da Gestão Compartilhada, resolve:
Art. 1º - Instituir o Índice de Desenvolvimento da Educação do Distrito Federal – IDDF como indicador de qualidade das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal.
Art. 2º - Fixar metas anuais a serem alcançadas pelas Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal.
Art. 3º - Determinar que o IDDF seja calculado da forma abaixo descrita:
I – individualmente para cada Instituição Educacional da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal avaliando a qualidade do ensino nas séries/anos iniciais (1ª a 4ª séries/2º ao 5º ano) e finais (5ª a 8ª séries/6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental – EF e no Ensino Médio – EM;
II – anualmente, com base nos resultados obtidos pela Instituição Educacional na Avaliação de Desempenho Escolar do Sistema de Avaliação das Instituições Educacionais do Sistema de Ensino do Distrito Federal – SIADE e nos indicadores de Rendimento Escolar, notadamente o indicador de movimento escolar: taxa de aprovação;
III – permitindo comparação ao longo do tempo para que as Instituições Educacionais possam acompanhar a evolução e empenhar esforços para otimizar o desempenho escolar.
Parágrafo único. A forma de cálculo do IDDF está descrita na Nota Técnica anexa a esta Portaria.
Art. 4º - Utilizar o IDDF para monitorar a qualidade do Sistema de Ensino do Distrito Federal e premiar o desempenho das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, de acordo com o disposto no art. 20 da Lei nº 4.036/2007, nos Art. 2º e 3º do Decreto nº 29.244/2007 e na Cláusula 6ª do Anexo da Portaria 301/2009.
Art. 5º - Determinar que a Coordenação de Avaliação Educacional - CAEDU desta Secretaria de Estado de Educação, de acordo com suas funções regimentais, proceda ao cálculo do IDDF por Instituição Educacional da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, recorrendo às fontes de dados necessárias e seus responsáveis.
Art. 6º - Esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

EUNICE DE OLIVEIRA FERREIRA SANTOS
Diário Oficial-DF nº 240, 14 de dezembro de 2009

ANEXO ÚNICO DA PORTARIA Nº 503, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2009.
Nota Técnica
IDDF - Índice de Desenvolvimento da Educação do Distrito Federal 2009
1 - O IDDF – Índice de Desenvolvimento da Educação do Distrito Federal. Superado o desafio da inclusão de crianças e jovens na instituição educacional, o Brasil enfrenta nos dias de hoje a tarefa de elevar a qualidade das instituições educacionais públicas e de promover a equidade dos sistemas educacionais.
Visa-se garantir que os alunos das redes públicas de ensino dominem de maneira satisfatória os conteúdos ensinados e concluam os estudos no tempo adequado. Em outras palavras, o desafio atual da política educacional brasileira é garantir que os alunos aprendam, sem desperdiçar tempo com reprovações e sem abandonar a instituição educacional.
O cumprimento dessa tarefa exige a avaliação periódica das instituições educacionais por meio de indicadores objetivos. Isso permite acompanhar a evolução dessas instituições ao longo do tempo, conhecer suas dificuldades e potencialidades e, mais do que isso, estabelecer metas para o aprimoramento da qualidade dos serviços educacionais por elas prestados.
A grande inovação do novo modelo de política educacional que vem se estabelecendo no Brasil está justamente na definição de metas individuais para cada instituição educacional, a serem alcançadas em curto prazo.
A idéia é que as metas traçadas para cada instituição educacional sirvam como guia para seus gestores e se traduzam em esforços pedagógicos capazes de elevar o desempenho dos estudantes, garantindo que uma proporção cada vez maior de alunos domine um sólido conhecimento dos conteúdos e habilidades esperados para o seu estágio escolar.
Além disso, estes indicadores educacionais também permitem que o governo realize a prestação de contas à comunidade, no que tange à qualidade da educação pública, e atuam como subsídios em políticas de premiação por merecimento, que visam premiar as equipes escolares pelo alcance de metas estabelecidas.
Esta Nota Técnica apresenta o IDDF – Índice de Desenvolvimento da Educação do Distrito Federal, construído para subsidiar a política de metas por instituição educacional e premiação por desempenho da educação pública do Distrito Federal.
1.1. O que é o IDDF?
É um indicador de qualidade da instituição educacional, construído a partir de dois critérios:
a) Aprendizagem dos alunos, medida pelo seu desempenho nos exames de proficiência do SIADE.
b) Movimentação escolar, medida pelas taxas de aprovação.
A consideração simultânea desses dois critérios é fundamental, uma vez que são complementares na avaliação de qualidade da instituição educacional. Isso porque uma boa instituição educacional é aquela na qual os alunos apreendem as competências e habilidades requeridas para a sua série/ano, num período de tempo ideal - o ano letivo.
Em outras palavras, uma boa instituição educacional é aquela em que os alunos aprendem sem precisar repetir a mesma série/ano, mas também não são promovidos com deficiências de aprendizado.
O IDDF é calculado para cada instituição educacional individualmente e avalia a qualidade do ensino nas séries/anos iniciais (1ª a 4ª séries / 2º ao 5º anos) e finais (5ª a 8ª séries / 6º ao 9º anos) do Ensino Fundamental (EF) e no Ensino Médio (EM). A metodologia e as informações utilizadas no cálculo do IDDF permitem sua comparação ao longo do tempo, de modo que as instituições educacionais podem acompanhar sua evolução de um ano para outro.
1.2. - Como o IDDF é calculado?
Como já ressaltado, o IDDF considera dois critérios, que são chamados de indicador de desempenho (ID) e indicador de movimentação (IM). O IDDF de uma determinada etapa da escolarização (s) corresponde à multiplicação destes dois indicadores, conforme a fórmula a seguir:

Nesta seção, apresenta-se a metodologia utilizada no cálculo do IDDF.
1.2.1- Indicador de desempenho (ID):
O desempenho dos alunos é medido pelos resultados do Sistema de Avaliação de Desempenho das Instituições Educacionais do Distrito Federal (SIADE), exame padronizado de competências e habilidades desenvolvidas pelos alunos do EF e EM nos componentes curriculares de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências, aplicado anualmente pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEDF) aos alunos da rede pública de ensino.
De acordo com a nota obtida nos exames do SIADE, é possível classificar os alunos em diferentes níveis de proficiência, definidos a partir das expectativas de aprendizagem estabelecidas para cada série/ano e componente curricular, conforme quadro 01 a seguir:



O aluno classificado no nível Esperado é considerado proficiente, ou seja, demonstra um sólido conhecimento sobre os conteúdos e as habilidades esperados para alunos de seu estágio escolar. Os alunos classificados no nível Acima do Esperado dominam a competência de forma especialmente completa, sendo capazes de executar ações complexas que requerem habilidade.
O nível Básico congrega os alunos que demonstram um domínio apenas parcial e inicial da competência.
Finalmente, os alunos do nível Abaixo do Básico demonstram conhecimentos rudimentares das competências e habilidades medidas.
A partir da classificação de cada estudante, obtém-se a distribuição dos alunos da instituição educacional nos quatro níveis de proficiência, em cada componente curricular e série/ano avaliados. Essa distribuição indica a defasagem da instituição educacional em termos do maior nível de proficiência que os alunos podem atingir, a partir da seguinte função:


em que:AB - porcentagem de alunos classificados no nível Abaixo do Básico.
B - porcentagem de alunos classificados no nível Básico.
E - porcentagem de alunos classificados no nível Esperado.
AE - porcentagem de alunos classificados no nível Acima do Esperado.
A defasagem da instituição educacional é um indicador que varia entre 0 e 3. Atinge o valor 0 quando 100% dos alunos são classificados no nível Acima do Esperado (nenhum aluno está defasado) e atinge o valor 3 quando 100% dos alunos são classificados no nível Abaixo do Básico (todos os alunos estão defasados).
Assim, a defasagem da instituição educacional é crescente com o grau de atraso escolar dos alunos.
No entanto, o que se quer é um indicador que traduza a performance da instituição educacional nos exames do SIADE. Assim, transforma-se a defasagem da instituição educacional num indicador de desempenho (ID), que tem escala entre 0 e 10 e é crescente com as notas obtidas pelos alunos no SIADE, a partir da função:

Dessa maneira, quanto menor for a defasagem da instituição educacional em determinado componente curricular, maior será seu indicador de desempenho. Assim, se a defasagem da instituição educacional for 0 (não existem alunos atrasados), o ID será igual a 10. Por outro lado, se a defasagem da instituição educacional for 3 (todos os alunos estão atrasados), o ID será igual a 0.
Deve-se notar que o ID é calculado para cada série/ano e componente curricular separadamente. O indicador de desempenho de uma dada etapa da escolarização corresponde à média dos IDs de todos os componentes curriculares dessa série/ano, como mostra a fórmula a seguir:

Consideraremos o exemplo de três instituições educacionais fictícias (Instituições Educacionais A, B e C) para mostrar como o indicador de desempenho é capaz de traduzir as diferenças obtidas nos exames do SIADE. As distribuições dos alunos nos níveis de proficiência de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências na 4ª série podem ser observadas no quadro 02 a seguir, assim como a defasagem e o indicador de desempenho em cada componente curricular1.

Nota-se que, no caso da instituição educacional A, o indicador de desempenho aproxima-se de zero em todos os componentes curriculares, refletindo o atraso dos estudantes. A instituição educacional B apresenta indicadores de desempenho um pouco mais elevados do que os da instituição educacional A, mas ainda muito baixos e, por fim, a instituição educacional C obtém os maiores indicadores de desempenho, revelando suas boas notas nas provas.
Fica claro que o indicador de desempenho traduz a performance da instituição educacional nos exames do SIADE, sintetizando-a numa nota entre 0 e 10. Ou seja, quanto melhores forem as notas da instituição educacional nos exames do SIADE, menor será a defasagem de aprendizado e maiores serão os indicadores de desempenho.
Embora a nota 10 seja possível, ela não é um objetivo a ser perseguido, uma vez que representa a situação em que todos os alunos obtêm notas suficientes para que sejam classificados no nível Acima do Esperado.
Deve-se ressaltar que embora estejamos considerando a 4ª série como exemplo, o cálculo do ID se aplica da mesma forma a qualquer série/ano avaliado pelo SIADE.
Finalmente, destaca-se que a diferença existente entre o IDDF e o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, do Governo Federal) está exatamente na maneira como se calculam seus indicadores de desempenho.
Enquanto o IDDF considera a distribuição dos alunos em níveis de proficiência a partir dos resultados do SIADE, a medida de desempenho do IDEB corresponde à média de proficiência da instituição educacional nos exames do SAEB e da Prova Brasil.
A opção feita aqui tem a vantagem de que, como sua construção é baseada em níveis de proficiência, o indicador tem interpretação pedagógica clara. No entanto, deve ficar claro que implicitamente a esta proposta assume-se que a melhoria que interessa observar é apenas aquela que muda o aluno de





MAPEAMENTO DE ORIENTADORES EDUCACIONAIS POR DRE

DRE: ___________ INTERMEDIÁRIO:______________

Nº Escola Orientador (a) E-mail Matrícula 20h 40h turno Tel. celular Tel. escola Total alunos

























UPE: _______________________________________________


Dados da Instituição Educacional
Escola: _______________________________________________________________
Endereço: _____________________________________________________________
E-mail ativo:____________________________________________________________
Telefones: ____________________________ Fax: __________________________

Equipe de Direção
Diretor:__________________________________________ Celular:_____________
E-mail:__________________________________________ Matr. ______________
Vice-Diretor:______________________________________ Celular:____________
E-mail:__________________________________________Matr. ______________
Sup.Pedagógico(Diurno):_____________________________ Celular:___________
E-mail:_________________________________________ Matr. _______________
Sup.Pedagógico(Not.):_____________________________ Celular:_____________
E-mail:__________________________________________ Matr. _______________
Sup.Administrativo:______________________________ Celular:_____________
E-mail:__________________________________________ Matr. _______________
Chefe de Secretaria: ______________________________ Celular:_____________
E-mail:_________________________________________ Matr. _______________

Coordenador Pedagógico Diurno:
1. ____________________________________________ e-mail:_______________
2. ____________________________________________e-mail:_______________
3. ____________________________________________ e-mail:_______________
Coordenador Pedagógico Noturno:
1._____________________________________________ e-mail:_______________
2._____________________________________________ e-mail:_______________
Orientador Educacional:__________________________e-mail:_______________
_______________________________________________ Celular:______________
_______________________________________________ Celular:______________
_______________________________________________Celular: ______________
Equipe de E.A.A.A
_______________________________________________ Celular:______________
_______________________________________________Celular:______________
Equipe da Sala de Recurso
_______________________________________________ Celular:______________
_______________________________________________Celular:______________
Coordenador responsável: Olimpíada de L.Portuguesa: ________________________________________________
Coordenador responsável: Olimpíada de Matemática: _________________________________________________

1- Etapa/ Modalidade de Ensino :

( ) Ed. Infantil turno: ( ) mat ( ) vesp
( ) Anos Iniciais turno: ( ) mat ( ) vesp ( ) noturno
( ) Séries Finais turno: ( ) mat ( ) vesp ( ) noturno
( ) Ensino Médio turno: ( ) mat ( ) vesp ( ) noturno
( ) Classes de Aceleração de Aprendizagem
nº de turmas:
Séries Iniciais (Acelera): ( ) Mat. ( ) Vesp.
Séries Finais ( Vereda): ( ) Mat ( ) Vesp ( ) Not
Ensino Médio ( ) Mat ( ) Vesp ( ) Not

( ) EJA 1° segmento ( ) EJA 2° segmento ( ) EJA 3° segmento
( ) outras especificar:___________________________________________________
• A escola possui sala ambiente? ( ) sim ( ) não

2- Turno(s) de funcionamento:
( ) matutino ( ) vespertino ( ) noturno
3- A escola atende ao Programa Escola Integral? ( ) sim ( ) não
a) Responsável pelo programa na escola: ____________________________
b) Itens do projeto de escola integral na instituição:

Nome do Projeto Responsável Horário






4- Projetos desenvolvidos na escola:
Envolvem a comunidade?
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não

5- Responsável pelo Livro Didático/Feira do Livro de Brasília: ______________________________________________________________
6- Recursos em Funcionamento:
( ) Laboratório de ciências ( ) Cantina Comercial ( ) Laboratório de informática
( ) Quadra de esportes ( ) Sala de Recursos ( ) Auditório ( ) SOE
( ) Biblioteca ( )Espaço para Grêmio ( ) Cantina ( ) Refeitório
( ) Outros Especificar: ___________________________________________________
7- Equipamentos/quantidades
Retro-projetor ( ) TV ( ) DVD Player ( )
Filmadora ( ) Vídeo – Cassete ( ) Câmera Digital ( )
Amplificador ( ) Microfone ( ) Canhão de Multimídia ( )
Copiadora ( ) Duplicador ( ) Computadores ( )
Telão ( ) Som ( ) Impressoras ( )
( ) outros Especificar: ___________________________________________________
8- A escola conta com o apoio de Parceiros da Escola:
( ) sim ( ) não
Quais são:___________________________________________________________
____________________________________________________________________
9- Avaliação e Rendimento
a) Que estratégias de intervenção propostas no plano de Gestão Compartilhada e assinadas no termo de compromisso, a escola pretende desenvolver com relação ao rendimento? Utilize o verso desta folha ou um anexo para detalhamento.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) No ano de 2009, quais foram as estratégias utilizadas com os alunos para a aplicação da SIADE?
________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Como será a dinâmica de realização dos Conselhos de Classe?
( ) pré-conselho ( ) participação da comunidade escolar
( ) avaliação dos resultados( ) _______________________________
Explique: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
d) Responsável pelos processos de avaliação internos e externos:
SIADE: ________________________________________________________
Prova Brasil: ____________________________________________________
Provinha Brasil: _________________________________________________
Conselho de Classe: _____________________________________________
10- Serviço de Orientação Educacional
a) Quais as ações da Orientação Educacional são contempladas no Projeto Pedagógico da escola?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) De que maneira o orientador educacional contribui na organização, dinamização e no sucesso do processo educativo da escola?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Que ações integradas dos Serviços (Orientação Educacional, Serviços Especializados de Apoio e Atendimento e Ensino Especial) estão previstas para 2010?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
11- Sugestões de oficinas para o Núcleo de Monitoramento Pedagógico oferecer na escola durante o ano letivo:
a) Com professores
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Com coordenadores
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
12- Dados Específicos do BIA
a) Possui projeto interventivo para o BIA?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) A escola realiza reagrupamento entre as turmas do BIA? Em quais dias?
________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Quantos professores atuam em turmas do Bloco e não possuem formação específica do BIA?
____________________________________________________________________
13- Parte Diversificada
Professores de Projeto Interdisciplinar / SUPERAÇÃO JOVEM
Matrícula Nome Projeto Interdisciplinar Componentes Envolvidos Carga Horária













14- Corpo Docente
Quantidade de Professores
Atividades ( ) 3ª. e 4ª. ( )BIA ( )Ed. Infantil
Linguagens, Cód. e suas tecnologias ( ) S.F. ( ) E.M.
Ciências da Natureza, Mat. e suas tecnologias ( ) S.F. ( ) E.M.
Ciências Humanas e suas tecnologias ( ) S.F. ( ) E.M.
Quantidade de professores readaptados ( ) S.F. ( ) E.M.
Professores de EJA ( ) 1˚ seg ( ) 2˚ seg
( ) 3˚ seg

15- Dados Específicos de EJA
1° segmento 2° segmento 3° segmento
SEMESTRE 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3
N° de turmas Mat
Ves
Not
N° de alunos Mat
Ves
Not

16- Estágios
a) A escola trabalha com projetos que envolvem alunos estagiários de Instituições de Ensino Superior conveniadas com a SEEDF?
( )Sim ( ) Não
Quais? ____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
b) Sugestões para Orientação aos estagiários quando são encaminhados às UPEs.
________________________________________________________________________________________________________________________________________
17- Programa Vereda
a) A escola enfrentou problemas no Programa Vereda no início do ano letivo?
( ) Sim ( ) Não
Quais?
________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Todos os professores regentes das telessalas fizeram a formação da FRM em 2009?
( ) Sim Quantos ________ ( ) Não Quantos __________
Em caso negativo, por quê? ________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Professores com carga horária de 20horas atuam nas telessalas?
( ) Sim. Quantos? _______________ ( ) Não
d) Os professores atuam em regime de unidocência? ( ) SIM ( ) NÃO
e) Número de turmas do Programa Vereda: _________________
f) Turno da regência: ( ) Mat. ( ) Vesp. ( ) Not.
g) Número de professores regentes: ________________________

18- Ciência em Foco
a) Número de armários na escola:______________
b) Número de professores de Ciências por turno: Mat.:_______Vesp.:______
c) Número de alunos atendidos por turno: Mat.:________ Vesp.: _________
d) Tipo de carteira
( ) de braço ( ) carteira e cadeira separados
e) A U.P.E. possui livros didáticos para utilização em 2010?
( ) Sim ( ) são suficientes ( ) Não
f) Responsável pelo Programa na escola: ______________________________________________________________________________________________________________________

19- Programa Superação Jovem
a) Responsável pelo programa na escola: ___________________________________________________________
20- Política de Promoção da Cidadania e Cultura de Paz

a) Membros do Conselho Local de Promoção da Cidadania e Cultura de Paz:
Previsão em Portaria Nome Fone E mail
Representante da Carreira Magistério Público/Professor
Especialista de Educação (Orientador Educacional)

Representantes dos alunos com capacidade civil

Representante de Pais e alunos

Representantes da Carreira de Assistência à Educação

Diretor

Policial do Batalhão Escolar


b) Informar contato do membro presidente do Conselho Local de Segurança:
Nome
Função/Cargo na escola
Telefone fixo e celular
Endereço
e-mail

c) Identificar as maiores dificuldades enfrentadas no ano de 2009 com o desafio da violência na escola:
Principais Disfunções Identificadas Possíveis Causas Estratégias utilizadas





d) Especifique os projetos/ações que foram planejados para 2010, voltadas à Promoção da Cidadania e Cultura de Paz:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Informar datas previstas/cronograma para realização das reuniões do Conselho Local de Segurança Escolar para o 1º semestre de 2010.
DATA HORÁRIO LOCAL ASSUNTO





Responsável pelas informações na escola: _____________________________
Assinatura, Matrícula e carimbo
Equipe responsável do NMP: _____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
Preenchimento a cargo do NMP


Ensino Fundamental do DF têm bom desempenho na Provinha Brasil
10/03/2010
Fórum vai apresentar resultados a educadores e fortalecer as estratégias pedagógicas aplicadas ao Bloco Inicial de Alfabetização
Dos 28.162 estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental que realizaram a Provinha Brasil, 26.508, o equivalente a 94,2%, atingiram os níveis 3, 4 e 5 de proficiência, que indicam a adequação idade/ano.
Destes 26.508 estudantes, 69,3% (18.370) se posicionaram nos níveis 4 e 5, superando as expectativas de aprendizado para o ano, mostrando-se capazes de ler e escrever textos simples. Outros 24,9% (6.600) chegaram ao nível 3, que é o adequado para a idade/ano, estando aptos a ler e a escrever períodos simples.
A Provinha Brasil – avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das crianças matriculadas no 2º ano de escolarização das escolas públicas brasileiras – é formulada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e aplicada desde 2008 pelas secretarias estaduais e municipais de educação.
O exame ocorre em duas etapas: uma no início e a outra ao término do ano letivo. Essa metodologia permite aos professores e gestores educacionais a realização de um diagnóstico mais preciso a respeito da evolução da aprendizagem das crianças, em termos de habilidades de escrita e de leitura, dentro do período avaliado.
No início do ano letivo de 2009 – na primeira etapa da avaliação – 62% dos estudantes do 2º ano da rede de ensino do DF atingiram o nível de proficiência 3, evoluindo ao longo do ano para o percentual de 94,2%. “Esse resultado deve-se em grande parte à execução das políticas públicas, à implantação do Bloco Inicial de Alfabetização (BIA), com o início do Ensino Fundamental de 9 anos, e aos investimentos na educação continuada dos professores”, avalia Luciano Barbosa Ferreira, gerente de Ensino Fundamental da Secretaria de Educação.
Atualmente, 58,1% dos docentes que atuam no 2º ano de escolarização do Ensino Fundamental da rede pública do DF são pós-graduados, 38,3% têm graduação e 3,6% possuem o magistério. “Queremos reforçar a importância deste acompanhamento ao longo do processo de alfabetização para que não ocorram desnivelamentos. O fórum tem a proposta de ampliar o diálogo entre a secretaria e as escolas e de alinhar as estratégias.”
Os resultados da Provinha Brasil serão apresentados na próxima sexta-feira, 12/2, pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF), durante o II Fórum do Ensino Fundamental – Anos Iniciais.
O evento, que será realizado no Teatro Pedro Calmon, no Setor Militar Urbano, reunirá cerca de mil participantes. A abertura está marcada para as 8h e contará com a presença da secretária Eunice Santos, da subsecretária de Gestão Pedagógica, Leila Pavanelli, e da coordenadora técnica da Diretoria de Avaliação da Educação Básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Ana Paula Oliveira.
Saiba mais sobre a Provinha Brasil no site do Inep
Leia também “2ª fase da Provinha Brasil 2009 é nesta quarta, 25”
Ascom – Martha Mendes

2ª fase da Provinha Brasil 2009 é nesta quarta, 25
23/11/2009
Mais de 35 mil alunos do 2º ano do Ensino Fundamental de anos iniciais da rede pública vão fazer esta etapa do exame, desenvolvido pelo MEC para avaliar como está a alfabetização de crianças entre 6 e 8 anos
Nesta 2ª fase o objetivo da Provinha Brasil é de possibilitar uma comparação dos resultados atuais com relação aos obtidos pelo diagnóstico realizado na 1ª fase, em março deste ano. Assim é possível identificar os avanços alcançados pelos alunos e as necessidades que ainda não foram superadas. A avaliação será nos turnos matutino e vespertino, durante o horário normal de aulas.

“A Provinha Brasil permite identificar a evolução do processo de alfabetização ao longo do ano letivo, por isso pode ser uma ferramenta importante para o professor orientar o seu trabalho”, afirma o gerente de Ensino Fundamental da Secretaria de Educação, Luciano Barbosa Ferreira.

Ele diz que isso é possível justamente porque a Provinha Brasil é realizada em duas etapas: é aplicada uma prova no início do ano letivo e outra no final, permitindo comparar o desempenho inicial e final dos alunos.

Nessa medida, enfatiza o gerente de Ensino Fundamental, ela é diferente de outras avaliações, que se atêm ao desempenho dos estudantes em um determinado momento.
Luciano explica que a Provinha Brasil consiste em um importante instrumento para avaliar o processo de alfabetização das crianças, por isso é fundamental que as equipes das escolas participem ativamente.

Outra característica que aproxima a Provinha Brasil da realidade da sala de aula, na opinião dele, é o fato de que as provas são corrigidas pelos próprios professores, o que permite que eles identifiquem os avanços e os aspectos que precisam ser mais bem trabalhados.

Grau de dificuldade será maior nesta 2ª etapa

A metodologia de aplicação e correção dos testes será a mesma da 1ª fase. No entanto, o MEC e o INEP ressaltam no caderno “Guia de correção e interpretação dos resultados” que o número de questões que caracterizava cada nível de desempenho na 1ª fase é diferente do utilizado na 2ª fase, tendo em vista que esta última possui um nível maior de dificuldade.

Essas alterações estão de acordo com os quadros abaixo:

1ª fase – primeiro semestre 2009
Nível 1 – até 10 acertos
Nível 2 – de 11 a 15 acertos
Nível 3 – de 16 a 18 acertos
Nível 4 – de 19 a 22 acertos
Nível 5 – de 23 a 24 acertos

2ª fase – segundo semestre 2009
Nível 1 – até 7 acertos
Nível 2 – de 8 a 11 acertos
Nível 3 – de 12 a 18 acertos
Nível 4 – de 19 a 21 acertos
Nível 5 – de 22 a 24 acertos

Provinha de 2008 mostrou evolução do aprendizado

Em dezembro do ano passado foi realizada a 2º fase da Provinha Brasil de 2008 . Nesta etapa, foi possível verificar que 93% dos 18,9mil alunos matriculados no Ensino Fundamental de oito anos que fizeram a Provinha atingiram os níveis 4 e 5 na escala da avaliação. Estes são os níveis mais altos da escala do exame e correspondem ao cumprimento da meta de desempenho para estes alunos. Isso significa que eles são capazes de ler textos de oito a dez linhas com sujeito, verbo e predicado e que eles dominam o sistema de escrita.

Este resultado representa uma evolução da aprendizagem dos alunos em relação à primeira etapa da avaliação, realizada em março de 2008, quando 81% dos estudantes atingiram o nível 4.

No Ensino Fundamental de nove anos, 82% dos 12,7 mil alunos avaliados alcançaram os níveis 4 e 5. Na primeira etapa, 25% destes alunos tinham alcançado o nível 4 e 30% o nível 5.

Serviço:

As instituições educacionais que não aplicaram a 1ª fase de 2009 podem participar da 2ª fase

Mais informações:

http://provinhabrasil.inep.gov.br/




Bullying Escolar
Bullying é uma palavra inglesa, sem termo equivalente em português, que significa o desejo de colocar outra pessoa em estado de tensão gerando um sofrimento psíquico a esta. Este termo é usado em muitos países e cada vez mais se fala deste fenômeno no Brasil.
O Bullying tem mobilizado a população e recebido uma atenção especial nas últimas décadas devido suas conseqüências negativas.
Define-se Bullying como o conjunto de comportamentos agressivos, repetitivos e dirigidos ao outro em uma condição em que existe um desequilíbrio de poder.
Neste caso a vítima não consegue se defender por não se sentir em condições de enfrentar aquele que o ataca.
Sua fragilidade pode ser por diferentes motivos tais como: ser de estatura menor, ter menor força física que o agressor, por se sentir não tão esperto quanto aquele que lhe impõe a agressão, por ter algum traço físico que chame a atenção etc.
O Bullying está presente em diversos ambientes, tais como: condomínios residenciais, clubes, trabalho, prisões, escola enfim, onde existam relações interpessoais.
O Bullying escolar tem gerado grandes preocupações por ser um fenômeno bastante freqüênte, complexo e ainda pouco trabalhado nas escolas e quando isto acontece nem sempre é eficiente, pela forma em que se manifesta e pela pouca conscientização nos meios educacionais.
Normalmente a agressão ocorre fora do campo de visão dos professores, com freqüência no recreio onde a supervisão é deficitária ou inexistente e o agressor fica misturado com os outros alunos.
A preocupação também se justifica pelas suas conseqüências já que tem a propriedade de causar traumas irreversíveis ao psiquismo de suas vítimas.
O comportamento Bullying pode se manifestar de forma direta, através de agressões físicas ou tomando pertences da vítima, ou ainda através de apelidos que tem o objetivo de gerar constrangimento ou discriminação.
Pode também se manifestar de forma indireta quando se cria comentários desagradáveis e pejorativos sobre a pessoa, com o objetivo de excluí-la do grupo.
A vítima normalmente encontra dificuldade de falar sobre o que lhe ocorre, algumas vezes por medo de represálias ou vergonha e quando fala do que sente nem sempre encontra alguém que valorize seus sentimentos.
A preocupação relacionada ao Bullying se da também quanto ao agressor pois este vem de uma família normalmente desestruturada onde os pais exercem um acompanhamento precário ao seu filho, ou ainda adotam comportamentos hostis no convívio doméstico.
O agressor do Bullying tem a tendência a desenvolver comportamentos delinqüentes e dificuldades nas relações sociais. Apresenta baixa tolerância à frustração, com o uso freqüente da violência a fim de firmar-se frente aos outros.
O problema é complexo e de difícil resolução. Necessita de atenção de todos: Pais, alunos, professores, profissionais da saúde e etc.

Rosângela Martins
Psicóloga
CRP 07/05917

Estatísticas:
Um terço dos estudantes disse já ter sofrido bullying
Agressões de pais e uso de armas brancas por 6,1% e de fogo (4%) também foram citadas
Quase um terço dos alunos (30,8%) entrevistados na Pesquisa Nacional de Saúde Escolar de 2009 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) disse já ter sofrido bullying (atos de violência física ou psicológica nas escolas). A ocorrência foi mais comum na rede privada (35,9%) do que na pública (29,5%).
O percentual de alunos que foram vítimas deste tipo de violência, raramente ou às vezes, foi de 25,4%. E 5,4% disseram ter sofrido bullying na maior parte das vezes ou sempre.

Nos 30 dias anteriores à pesquisa, 12,9% dos estudantes se envolveram em alguma briga com agressão física, sendo 17,5% entre meninos e 8,9% entre as meninas. O uso de armas brancas também foi citado por 6,1% dos alunos, e o de arma de fogo, por 4% deles.

Também foi investigada a ocorrência de agressão física por um adulto da família, que apareceu em 9,5% das respostas. Os números variaram de 6,6% em Florianópolis (SC) a 11,7%, no Recife (PE).

A sensação de insegurança relacionada ao bullyng, uso de armas brancas e durante o deslocamento até a escola atinge quase 10% dos alunos da rede pública entrevistados. De todos os alunos, 6,4% deixaram de ir ao colégio, nos 30 dias anteriores à pesquisa, por medo de sofrer violência no caminho. A proporção foi mais alta na rede pública (9,7%) do que na privada (5,5%).

Faltas
O IBGE também avaliou os casos em que os alunos faltam sem autorização dos pais ou responsáveis. Na rede pública, 20,7% disseram ter omitido a falta aos pais nos mÊs anterior à pesquisa. Nas escolas privadas, o número foi de 10,1%. Cuiabá (MT) é a capital em que os alunos mais faltam às aulas sem o consentimento dos responsáveis (23,4%). A menor ocorrência (12,4%) foi em Teresina (PI).
Notícias:
Jovem é encontrado encapuzado e com roupas encharcadas de gasolina
Polícia vai investigar relação do crime com casos de bullying em João Pessoa.
Segundo Secretaria de Segurança, rapaz pode ser autor de ameaças a colégio.
Um jovem foi encontrado encapuzado, algemado e com as roupas encharcadas de gasolina em uma rua do bairro Altiplano, em João Pessoa, na tarde de domingo (24), segundo informações da assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança e da Defesa Social da Paraíba.

A Gerência de Inteligência da Polícia Civil da Paraíba e a Polícia Federal vão investigar o caso e a relação do crime com casos de bullying, uma prática na qual crianças e adolescentes são intimidados por colegas de maneira agressiva.

Segundo a Secretaria da Segurança e da Defesa Social, a polícia vai investigar se o rapaz que foi encontrado amordaçado seria o autor de ameaças feitas no ano passado a um colégio de João Pessoa. Ele seria vítima de brincadeiras de colegas e teria planejado o ataque com um grupo de alunos. Porém, desistiu e denunciou os outros estudantes, que agora podem ter se vingado.

Além do crime de seqüestro do jovem, os policiais vão analisar alguns vídeos que foram publicados no YouTube no início de fevereiro, em que são divulgados os planos do ataque ao colégio.

Reforço na segurança
A escola particular de João Pessoa que seria o alvo dos ataques chegou a instalar detectores de metais no ano passado, depois de receber ameaças. A vice-diretora e coordenadora pedagógica do colégio, Sonia Maira Figueiredo dos Santos Lima, disse ao G1 que o rapaz não estuda mais na escola. Ela afirma que foram tomadas precauções para proteger os alunos.

“É uma continuação daquela situação, mas agora tudo acontece externamente ao colégio. Não há mais uma ameaça direta ao colégio e não estamos nos considerando ameaçados, até porque se tivessem intenção de atacar, não teriam publicado o plano”, afirma Sônia. “Mas desde que os vídeos foram publicados, nós procuramos tomar precauções para evitar qualquer tipo de problema.”

De acordo com Sônia, os autores dos vídeos pedem uma lei contra bullying no estado. “No ano passado, os alunos que ameaçaram o colégio pediam que fosse feito um trabalho de prevenção dessas atitudes dentro da escola. Nós já fazemos isso. Nos novos vídeos, eles citam o nome da escola, mas não fazem ameaças. Eles pedem uma lei”, diz.
Ato de humilhar outros alunos para destacar seu poder.
O termo bullying é utilizado para caracterizar ações de violência e outras formas agressivas e humilhantes adotadas por alunos em relação a outros. É uma prática intencional e repetitiva que rejeita o respeito mútuo e a igualdade do ser humano e utiliza apelidos indesejáveis, ofensas, humilhações, discriminações, exclusões, dominações, agressões físicas e quebra de pertences para destacar seu poder. Além das ações citadas os bullies realizam outras ações contra indivíduos de maneira a torna-lo o mais humilhado e inferiorizado possível.

Para que seja bem exemplificado, o bullying é uma prática bastante empregada em trotes estudantis onde alunos veteranos praticam atos de crueldade contra novos alunos de forma a influenciar fortemente o emocional destas vítimas e ainda provocar problemas relacionados à sua auto-imagem. A prática do bullying é planejada minuciosamente por seus autores de forma a buscar alguém que tenha alguma vulnerabilidade para atacar. A escolha por alguém vulnerável se deve a falta de coragem em resistir e denunciar os abusos sofridos.

Infelizmente, os indivíduos que sofrem práticas bullying não superam os traumas vividos e geram dentro de si problemas de relacionamento ao longo de sua vida e ainda se tornam pessoas agressivas. Existem casos em que o sofrimento acumulado gera tão grande complexo de inferioridade que os indivíduos tentam e as vezes conseguem cometer o suicídio. Os praticantes do bullying por estarem acostumados a dominar as pessoas por meio de práticas agressivas tendenciosas geram comportamentos violentos e anti-sociais.

Entenda o bullying escolar
O Centro Multiprofissional de Estudos e Orientação sobre o Bullying Escolar (Cemeobes) organizou dicas para os pais identificarem os sinais de que os filhos são vítimas ou praticam o bullying no colégio e orientações para o que fazer nessas situações.

O que é

Ilustração: Editora de Arte/G1
O bullying é um conjunto de comportamentos agressivos, intencionais e repetitivos que são adotados por um ou mais alunos contra outros colegas, sem motivação evidente. Em princípio, pode parecer uma simples brincadeira, mas não deve ser visto desta forma. A agressão moral, verbal e até corporal sofrida pelos alunos provoca dor, angústia e sofrimento na vítima da "brincadeira", que pode entrar em depressão.
As principais formas de maus-tratos
• Físico (bater, chutar, beliscar).
• Verbal (apelidar, xingar, zoar).
• Moral (difamar, caluniar, discriminar).
• Sexual (abusar, assediar, insinuar).
• Psicológico (intimidar, ameaçar, perseguir).
• Material (furtar, roubar, destroçar pertences).
• Virtual (zoar, discriminar, difamar, por meio da internet e celular).






Sinais de que seu filho é vítima bullying

Ilustração: Editoria de Arte/ G1
• Apresenta com freqüência desculpas para faltar às aulas ou indisposições como dores de cabeça, de estômago, diarréias, vômitos antes de ir à escola.
• Pede para mudar de sala ou de escola, sem apresentar movitos convincentes
• Apresenta desmotivação com os estudos, queda do rendimento escolar e dificuldades de concentração e aprendizagem.
• Volta da escola irritado ou triste, machucado, com as roupas ou materiais sujos ou danificados.
• Apresenta aspecto contrariado, deprimido, aflito, ou tem medo de voltar sozinho da escola.
• Possui dificuldades de relacionar-se com os colegas e fazer amizades.
• Vive isolado em seu mundo e não querer contato com outras pessoas que não façam parte da família.

O que fazer se o seu filho é vítima
• Observe qualquer mudança no comportamento.
• Estimule para que fale sobre o seu dia-a-dia na escola.
• Não culpe a criança pela vitimização sofrida.
• Transforme o seu lar num local de refúgio e segurança.
• Ajude a criança a expressar-se com segurança e confiança.
• Valorize os aspectos positivos da criança e converse sobre suas dificuldades pessoais e escolares.
• Procure ajuda psicológica e de profissionais especializados.






Sinais de que seu filho pratica bullying


Ilustração: Editoria de Arte/G1
• Apresenta distanciamento e falta de adaptação aos objetivos escolares.
• Volta da escola com ar de superioridade, exteriorizando ou tentando impor sua autoridade sobre alguém.
• Apresenta aspecto e/ou atitudes irritadiças, mostrando-se intolerante frente a qualquer situação ou aos diferentes aspectos das pessoas.
• Costuma resolver seus problemas, valendo-se da sua força física e/ou psicológica.
• Apresenta atitude hostil, desafiante e agressiva com os irmãos e pais, podendo chegar a ponto de atemorizá-los sem levar em conta a idade ou a diferença de força física.
• Porta objetos ou dinheiro sem justificar sua origem.
• Apresenta habilidades em sair-se de “situações difíceis”.

O que fazer se o seu filho pratica bullying
• Observe atentamente o comportamento e os sentimentos expressos pela criança.
• Mantenha tranqüilidade e calma. Converse, objetivando encontrar os motivos que o levam a agir desta maneira.
• Reflita sobre o modelo educativo que você está oferecendo ao seu filho.
• Evite bater ou aplicar castigos demasiadamente severos. Isso só poderá promover raiva e ressentimentos. Procure profissionais que possam auxiliá-lo a lidar com esse tipo de comportamento.
• Dê segurança e amor.
• Incentive a mudança de atitudes. Um bom começo é pedir desculpas e deixar a vítima em paz.
• Não ignore o fato ou ache desculpas para as suas atitudes. Lembre-se que com o tempo esse comportamento pode conduzir a uma vida delituosa e infeliz.
• Procure a direção da escola ou ajuda de um conselho tutelar.
• Participe de projetos solidários propostos pela escola e incentive seu filho a participar.


Ameaça no Orkut faz escola instalar detector de metais
Estudante da Paraíba se dizia intimidado e segurava armas em foto no Orkut.
Polícia já o identificou e disse que escola não corre mais riscos.
Jovem aparece armado, se diz vítima de bullying e ameaça escola na Paraíba (Foto: Reprodução)
Uma escola particular de João Pessoa, na Paraíba, instalou detectores de metais depois de receber uma ameaça virtual. Em uma página no site de relacionamentos Orkut, um jovem, vestido com o uniforme da instituição e segurando duas armas, afirmava ser vítima de bullying (intimidação na escola) e, de forma velada, dizia que seria violento para resolver o problema, inclusive usando armas de calibre pesado. A ameaça tinha até data para acontecer: terça-feira (25).
O caso foi parar na polícia e nesta quarta-feira (26) um aluno confessou à direção pedagógica da escola ser o autor das ameaças.
De acordo com o diretor da escola, Karamuh Martins, o aluno avisou por e-mail que estava arrependido do ato. "Ele se identificou, avisou que tinha jogado as armas e o capuz no Rio Jaguaribe e contou que as armas eram de brinquedo", afirmou. "O aluno agora vai se afastar da escola e o caso está nas mãos da Justiça.
No episódio, a escola teve a segurança reforçada, detectores de metais foram instalados nas portas e policiais à paisana foram infiltrados no colégio para observar o comportamento dos alunos. Segundo Sônia Maria Figueiredo dos Santos Lima, vice-diretora e coordenadora pedagógica do colégio, 20% dos estudantes faltaram às aulas nessa terça, sendo que o índice de faltosos não costuma ultrapassar 3%. A ameaça não se concetrizou.
"As faltas são normais porque a preocupação dos pais existe, eles têm todo o direito e precisam se assegurar", disse Sônia, em entrevista ao G1 por telefone.
Almir Serrano, 49, pai de um aluno do colégio, disse que seu filho chegou em casa e comentou as ameaças do Orkut. "A preocupação foi imediata, principalmente por causa da violência que vemos diariamente na televisão. Procurei a escola e quis saber quais providências seriam tomadas", disse.
O pai concordou com a atitude do colégio em passar o caso para a polícia e colocar detectores de metal na porta. "Não vejo constrangimento nenhum. Qualquer medida que seja tomada para garantir a integridade física de alunos e funcionários será muito bem-vinda", disse ele, que paga cerca de R$ 500 de mensalidade.
De acordo com Sônia, as ameaças do jovem começaram com cartas anônimas, que pediam que a escola fizesse um trabalho sobre bullying com os estudantes. "Não é nosso costume atender a pedidos de cartas anônimas, mas, como traria benefícios para os nossos alunos, resolvemos prestar esclarecimentos sobre o assunto", disse Sônia.

Em um dos relatos em uma página do Orkut, que foi retirada do ar, o jovem diz que o bullying toma conta da instituição e que é "insuportável a falta de respeito entre colegas que se dizem amigos". Em outro caso, numa comunidade, o jovem afirma que fez uma proposta à escola, mas que ela não foi colocada em prática. "Se o colégio não cumprir o que informei, irei recorrer a [sic] violência sob qualquer circunstância (...). Possuímos armas automáticas e semi-automáticas e pistolas .45 que estaremos prontos para usar caso o projeto não for [sic] colocado em prática urgente".
Os profissionais da escola passaram de sala em sala explicando o conceito de bullying e fizeram apelos para que a pessoa que se sentisse constrangida procurasse a direção. A diretoria tomaria as providências necessárias.

"Tudo foi feito de forma pedagógica e educativa, porque esclarecer essa questão era um benefício. Mas a pessoa começou a fazer ameaças por e-mail. Eu queria que ele indicasse nomes, procurasse um psicólogo, fizesse um tratamento, mas não tive êxito. A partir daí, pedimos ajuda à polícia", contou.

Não há mais risco
Segundo Airton Ferraz, secretário adjunto da Secretaria da Segurança Pública do Estado da Paraíba, esta é a primeira vez que um caso desse tipo chega à polícia.

"O jovem que fez as ameaças disse que teve essa reação porque estava sendo vítima de bullying pelos colegas da escola", disse Ferraz. De acordo com o secretário, o inquérito deverá ser concluído em dez dias e será encaminhado para o Ministério Público Estadual, que avaliará o que deve ser feito.
Livros:
1-Perseguição
Tânia Alexandre Martinelli, Ed. Saraiva
2-Pedagogia da Amizade - Bullying: o sofrimento das vítimas e dos agressores
Gabriel Chalita ,Editora Gente. Ano 2008.
3-"Fenômeno Bullying".
Cleo Fante, Editora Artmed. Ano 2005. (Ela deu palestra na EAPE para nós, no ano passado, lembram-se?)

4-Bullyin escolar
Cleo Fante e José Augusto Pedra, Editora Artmed. Ano 2008.

5- Bullying. O que você precisa saber - Identificação, prevenção e repressão
Lélio Braga Calhau, Editora: IMPETUS , 2009
6-Bullying: como combatê-lo? - Um guia para compreender violência e agressividade entre os jovens
Alessandro Costantini , ISBN: 85-89989-10-0

A FORÇA DA UNIÃO